O meu filho consegue despertar o que de melhor há em mim mas também me mostra uma pessoa que julgava não ser... E isto é bom? Não, não é.
Tenho dias em que acho que vou perder a cabeça de vez e BATER-LHE.
Fomos ao médico porque o petiz coxeava (tinha alegadamente torcido um pé), esperámos na clínica (aproveitei o seguro de saúde, na tentativa de diminuir o tempo de espera do hospital).
Quando entrámos pergunta a Dra.: Então onde é que te dói?
Diz o pequeno com muita segurança: o pé esquerdo.
Então mostra lá, diz a médica.
E o meu filho mostra o pé direito e diz que lhe doi no tornozelo.
A Dra. franze o sobrolho e afirma: põe-te de pé e anda um pouco para eu ver.
O bom do rapazito põe-se de pé e não é que tanto coxeava, como saltitava, como andava normalmente?!
Então onde é que te dói? Pergunta a médica.
Dói-me aqui, apontando para a planta do pé.
Então não era o tornozelo? Pergunto eu constrangida.
"É mãe. Dói-me o "torzelo", diz o meu filho apontando para os dedos do pé.
A médica conclui o seguinte: Mãe, acho que a criança não tem nada partido...
Eu interrompo, envergonhada: Acho que deve ter sido um entorse, que só se manifesta em certas posições. Mas olhe que ele não é de se queixar!!!
Vou receitar-lhe Brufen para as dores, de manhã e à noite. Adeus T... e as melhoras!
E é assim, que esta mãe passou mais uma vergonha (para juntar à coleção)!